Louro ao pôr do sol.
Laurus nobilis L. (Lauraceae), mais comumente conhecido com o nome popular de louro e loureiro. Pequena árvore aromática do Mediterrâneo provavelmente nativa da Ásia menor e introduzida nas regiões do mar Mediterrâneo e adaptou-se bem nas regiões de clima temperado e cultivada no Brasil.
Vegetal considerado nobre pelos antigos gregos – símbolo de glória, onde coroavam com seus ramos e flores os seus heróis, daí a expressão “laureado” pelos antigos romanos.
Componentes químicos: o óleo volátil contém eugenol, alfa-pineno, linalol, sabineno, limoneno, piperidina, cineol, canfeno, geraniol e fenil-hidrazina; outros constituintes: costunolida, laurenobiolida, catequinas, proantocianidinas, launobina, boldina, entre outros.
As folhas são utilizadas como tempero na culinária de vários países como condimento (pratos doces e salgados), as folhas devem ser totalmente secas e moídas antes de sua ingestão pois as folhas de louro são, em grande parte, não digeríveis e não podem ser consumidas intactas.
Ações: eugenol atua como sedativo em roedores, cineol tem atividade antisséptica (pele, pés, couro cabeludo); uso popular das folhas do loureiro com ação antioxidante, resfriado comum, diurético, distúrbios da digestão. O óleo usado topicamente no tratamento de distensões musculares, entorses e banhos de imersão. Relatos dos usos na medicina tradicional: os extratos de folhas de louro são usados popularmente na dieta do diabético e o seu uso pode aumentar os efeitos da insulina, portanto, monitorar cuidadosamente o seu uso concomitante e sugere-se verificar estudos que comprovem essa ação. Evitar o uso por gestantes e lactantes.
Saudações e até a próxima planta
Linete Haraguchi
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Referências consultadas:
Avila, Juan R.; Fetrow, Charles W. Manual de Medicina Alternativa para o profissional. Guanabara Koogan, 2000. (Maria de Fátima Azevedo – Revisão Técnica; Patricia Josephine Voeux – Tradução).
Lorenzi, H.; Matos, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. 2.ed. Nova Odessa, SP: Plantarum, 2008.
PANIZZA, S. Plantas que curam: cheiro de mato. 25. ed. São Paulo: Ibrasa, 1997 Linete Haraguchi
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Farmacêutica/Biomédica , especialista em educação em saúde pública, homeopatia e fitoterapia clínica e mestre em ciências/saúde coletiva (UNIFESP).
.Aguardem o próximo Boletim
Saudações verdes
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