Olhar verde

‘‘Taioba-verde” – Xanthosoma taioba E.G.Gonç. (Araceae).

Herbácea tuberosa nativa de Minas Gerais, foi considerada como pertencente à espécie Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott (Araceae), originária da América Central.

Nome popular: taioba, taioba-verde, taioba-mansa, taiá, inhame-de-folha.

Propagação vegetativa a partir dos rizomas. As folhas são as partes mais comumente consumidas e contêm alto teor de fibras, carotenóides, vitamina C, cálcio e ferro, bem como potássio, fósforo e cobre. A taioba é utilizada na alimentação tradicional do interior de alguns estados do Sudeste (MG e RJ).

A taioba precisa ser muito bem cozida para ser consumida pois tanto as folhas (pecíolos/talos) como os rizomas da taioba contêm oxalato de cálcio e látex. Retirar as nervuras das folhas antes do cozimento em água fervente e após esses cuidados a taioba poderá ser consumida (refogados, sopas, tortas, suflês).

Nota1: Importância da identificação botânica. As diferenças entre as folhas da taioba e do inhame, folhas peltadas com pecíolo inserido na lâmina e a outra não.

Nota2: Uma taioba pode ser mansa ou brava dependendo da época do ano.

Nota3: Xanthosoma violaceum Schott (Araceae) – taioba-brava, folhas de tonalidade azulada “violeta”, tóxica, rica em oxalato de cálcio e não comestível.

Cuidado com as falsas-taiobas, na dúvida não consuma, mesmo após cozimento.

A importância da identificação botânica.

“Inhame” – Colocasia esculenta (L.) Schott (Araceae). De origem associada à Ásia Meridional provavelmente da Índia. Planta cultivada no Brasil para produção de rizomas que podem ser consumidos de diversas formas, mas normalmente cozido, frito ou assado (purê, sopa, assado/fatiado).

Evitar a ingestão do rizoma do inhame cru que pode causar coceiras e alergias. Suas folhas não são consumidas

. Nota4: Não coma folha de inhame.

@lineteharaguchi

#taiobaverde #PANC #xanthosomataioba #taiobamansa #taiobabrava #inhame #colocasiaesculenta.

Referências:

Kinupp, V.F.; Lorenzi, H. Plantas alimentícias não convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014.

Paschoal, V.; Souza, N.S. Plantas alimentícias não convencionais (PANC). In: Chaves, D.F.S. Nutrição Clínica Funcional: Compostos Bioativos dos Alimentos. São Paulo: VP Editora, 2015. Cap. 13. p. 302-323.

Ranieri, G. Taiobas, a confusão: guia definitivo de identificação, 2014. http://www.matosdecomer.com.br/2014/06/taiobas-confusao-guia-definitivo-de.html

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Farmacêutica/Biomédica , especialista em educação em saúde pública, homeopatia e fitoterapia clínica e mestre em ciências/saúde coletiva (UNIFESP).

.Aguardem o próximo Boletim

Saudações verdes e até a próxima planta.

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