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TENTATIVA E ERRO

Não sei quem inventou o pão, mas mereceria o prêmio Nobel!

A muito tempo admiro quem sabe fazer pão. Sempre tive vontade de aprender, mas me faltava coragem. Parecia que o mistério da panificação era para poucos.

Ate que um dia, buscando na internet, vi receitas de pão feito no liquidificador. Mesmo assim, fiquei sem fazer. Achei que seria uma bobagem, que não daria certo.

Importante também lembrar, que minha mãe era uma excelente cozinheira. Lembro bem de suas mãos hábeis, fazendo doces e salgados.

Outro dia, com minha neta em casa, resolvi arriscar uma receita de torta de banana. Fizemos ouvindo música, ela mais cantando e dançando do que cozinhando, mas o resultado foi excelente.

Comecei a me animar, e cozinhar coisas simples, ate que chegou o dia de experimentar fazer pão! Comprei varias farinhas orgânicas, pois evito farinha branca. Uso bastante farinha de amêndoa, trigo sarraceno, e coisas do tipo.

La fui eu tentar. E não é que deu certo? Foi um sucesso.

Talvez estejam perguntando para que conto todos estes ocorridos, mas quero chegar no ponto da tentativa e erro.

Quando pequenos, a primeira coisa que nos dizem é NÂO. Não ponha a mão na tomada, não mecha na mesa, cuidado com isso…ou aquilo…enfim, crescemos sendo alertados para os perigos da vida e assim, muitas vezes esquecemos que podemos tentar fazer coisas “impensáveis” ou “assustadoras”, como fazer pão ou tentar mudar alguma coisa na vida.

Tentar é sempre possível, se tivermos a permissão interna de mudar de ideia ou errar. Talvez as “certezas” que trazemos dentro de nós Possam ser questionadas e assim somar experiencias novas.

O pão ficou bem gostoso. Mas o melhor de tudo é saber que fui capaz de tentar e mesmo se errasse, não seria uma tragédia! Somar experiencias é sempre bom. Transpor crenças então? Melhor ainda!




Até o próximo encontro
Miriam
mhalperng@gmail.com
11 999898686

Miriam Halpern

Miriam Halpern

Miriam Halpern, Psicóloga, mãe e avó. Hobby preferido, viajar e conhecer o modo de vida de outros países e culturas.
Fiz psicologia, já com os 3 filhos em casa. Fui mãe tempo integral durante 8 anos, ate que, estimulada por problemas domésticos (o filho do meio nasceu
deficiente auditivo), procurei me profissionalizar em escutar e ajudar famílias que passavam pelo mesmo que eu. Desde então não parei de estudar e trabalhar.
Após o curso de psicologia, fiz formação em Psicanálise na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, instituição ligada a International Psychoanalitical Association de Londres, da qual sou membro efetivo e
docente.
Não satisfeita, fiz mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento, na Universidade Mackenzie, pois queria me familiarizar com o Desenvolvimento Humano e nas relações inicias que nos constitui como humanos.
Hoje, mais tranquila, quero dividir minhas experiências, contar e ouvir.

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