Escrever estes textos, me trazem a possibilidade de expandir ideias, pesquisar, além da sensação de estar em um diálogo.
A maioria está com mais tempo para refletir sobre sensações, possibilidades e novidades até então adormecidas.
Venho tentando fazer destes tempos de recolhimento social, o que posso de melhor para mim e para os outros que convivo: família, pacientes, amigos e manter um equilíbrio pessoal.
Talvez para muitos, pode ser a oportunidade de ficar curioso, e descobrir
possibilidades na simplicidade da vida.
Por sinal, descobrir que a vida é mais simples, e que é possível viver em contato com quem somos genuinamente.
Perder o receio de ficar sozinho, e ter as próprias ideias e pensamentos. Não estou aqui fazendo a apologia do “eu me basto”. De forma alguma.
Apenas propondo pensar que, podendo ser boa companhia para si mesmo,certamente, poderei estar com quem quer que seja de forma prazerosa.
Viver se escondendo, por não se conhecer, ou não confiar que pode ter algo interessante para trocar, dialogar ou conviver, leva muitas vezes a crença, que não vale a pena o contato humano, pois que posso oferecer de bom? Se tiver a si mesmo em baixa conta, como acreditar que pode oferecer algo de bom a si ou a quem quer que seja?
Todos temos conteúdos interessantes: cada um a seu jeito, sua forma. Muitas vezes temos medo de nossa própria mente, de nosso mundo mental.
Pode ser que a mente tenha forma fantasiosa e assustadora, por falta de intimidade com o mundo interno.
Vejo esta pausa, como uma possibilidade de reconhecer estes receios, e nomeá-los na medida do possível. Frequentemente, surgem ideias ou percepções que nem damos muita atenção. Às vezes, por dificuldade em mudanças,ou ainda dar-se conta do que é desconfortável.
O ser humano é incrivelmente adaptável: tanto para o bom quanto para o ruim. Muitas vezes, pondo percepções importantes “embaixo do tapete”.
Pode ser que agora é a hora de fazer mudanças e “viajar” pela riqueza do mundo interno. Podemos fazer grandes descobertas de talentos e possibilidades.
O despertar da curiosidade pode ser proveitosa e feliz.
Sem cobranças nem exigências. Deixar vir de forma gentil o que o coração precisa, o que a alma nos cochicha. Cultivar a preciosa presença do imenso e rico mundo interior pode, trazer satisfação para si e para os outros.
Ser a fonte da própria paz!
Vamos nessa?
Até a próxima publicação!
Miriam
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Muito legal este post! Gostei bastante como experiência pessoal! Obrigado!
Agradeço Pedro!
Sempre importante a opinião de quem lê!!
Volte sempre!
Miriam