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A PANDEMIA DA DESINFORMAÇÃO: A DIFÍCIL ARTE DO “NÃO SABER”.

A PANDEMIA DA DESINFORMAÇÃO: A DIFÍCIL ARTE DO “NÃO SABER”.

Tenho ouvido e lido artigos sobre a pandemia, tentando formar uma ideia do que acontece aqui no Brasil e pelo mundo.

Notícias dali comentários daqui o whatsapp trabalhando intensamente, trazendo percepções e interpretações diversas.

Confusão generalizada!!! Mas o que consigo perceber é a dificuldade em saber o que acontece. Cada país, cada indivíduo, entende e interpreta as notícias a seu modo, assim como cada organismo reage de forma particular a um mesmo medicamento.

Padronizar a situação, é o mais temeroso, pois cada um, cada região, cada país, tem suas singularidades climáticas, seus governos e culturas.

Talvez caiba pensar que globalizar a situação seja improvável!

Estamos todos assustados em não saber. Isto é geral. Ficar imerso na ignorância, não é nada agradável! Afinal, a humanidade evoluiu por estar sempre se exigindo saber mais.

O ego não tolera ficar sem resposta. Torna-se inquieto e exigente, trazendo medo, angústia e ansiedade.

Somos sempre solicitados a ter esclarecimento e estar informados, para assim, acalmar a angústia do não saber. Vivemos momentos em que não há certezas nem respostas conclusivas. A cura está sendo tentada, mas até agora, são experimentos e especulações, sem respostas que possam tranquilizar nossa demanda por conhecimento.

Será que o isolamento social realmente surte efeito? Ou é uma tentativa em fazer algo, não ficar parado?

A pausa a que estamos imersos, traz possibilidade de cada um olhar para si e reconhecer a vida. E é nela que devemos nos pautar. Pedir calma numa hora destas, é até risível, com tantos desencontros de informações e pessoas tentando se beneficiar da situação, fazendo conchavos políticos!

É demais, não acham?

Mas reconhecer que dentro de nós há um mundo cheio de riqueza que pode suprir a confusão toda, isso lá existe e está aí para nos mostrar algum caminho presente dentro de cada um.

É tempo de paciência, e exercício de tolerar o desconhecido.

O não saber, a não resposta promove inquietação, medo e angústia.

Cada um, a seu modo, está tentando velejar por estes mares agitados.

Um grande amigo dizia que o bom marinheiro se conhece quando o mar está difícil! É o que estamos tentando: sobreviver as incertezas e desencontros destes tempos difíceis.

Mas não esqueçam que dias melhores virão: não sabemos quando e esperamos que seja em breve. Afinal, tudo passa nesta vida, e nada melhor que um dia atrás do outro….

Desculpem terminar o texto com estas frases feitas, mas enfim, é o que temos para o momento!

Até a próxima publicação!

Miriam

mhalperng@gmail.com

11 999898686

Miriam Halpern

Miriam Halpern

Miriam Halpern, Psicóloga, mãe e avó. Hobby preferido, viajar e conhecer o modo de vida de outros países e culturas.
Fiz psicologia, já com os 3 filhos em casa. Fui mãe tempo integral durante 8 anos, ate que, estimulada por problemas domésticos (o filho do meio nasceu
deficiente auditivo), procurei me profissionalizar em escutar e ajudar famílias que passavam pelo mesmo que eu. Desde então não parei de estudar e trabalhar.
Após o curso de psicologia, fiz formação em Psicanálise na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, instituição ligada a International Psychoanalitical Association de Londres, da qual sou membro efetivo e
docente.
Não satisfeita, fiz mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento, na Universidade Mackenzie, pois queria me familiarizar com o Desenvolvimento Humano e nas relações inicias que nos constitui como humanos.
Hoje, mais tranquila, quero dividir minhas experiências, contar e ouvir.

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