Não seja prisioneiro do seu passado:uma opinião pessoal
Observo atenta, os avanços tecnológicos. Sou de uma geração privilegiada: Vi as mudanças tecnológicas do seculo XX acontecendo em minha vida: horas de espera para falar da Praia Grande (litoral paulista) para São Paulo, além da dificuldade de ouvir. Na sorveteria de lá, o telefone era de manivela! Aqui em São Paulo, telefonar da loja do meu pai para a nossa casa, precisávamos do auxílio da telefonista!
Vi maravilhada, aos 6 anos, chegar a TV em minha casa!!
Fax, telefone celular, impressora domestica, TV a cabo, linha ótica de internet, e sei lá mais quantas coisas digitais que existem. Não dou conta de tantas novidades.
Computador então? Era assustador!
Com todas estas novas tecnologias a disposição, sera que nós, na essência e fragilidade da nossa condição humana, evoluímos com tanta rapidez? Na minha observação singela, continuo a ver pessoas com medos inomináveis, angustias, duvidas e teimosamente insistindo naquilo que lhe é familiar. Com dificuldades em absorver o novo que esta ai, gentilmente oferecido pela vida.
É difícil mudar de ideia, não acham? Um conhecimento aprendido ou que numa determinada situação fez sentido, sera que hoje ainda serve? Mudar paradigmas, é tarefa árdua! A velocidade das informações, não permite que possamos digeri-las, para que façam sentido, pois em seguida, lá vem outra informação ou acontecimento. Não temos tempo para sedimentar e transformar as informações em ideias que possam dar um sentido as experiencia.
Parar e nomear sentimentos, passou a ser questão de segunda ordem, mas o buraco causado, a angústia que isto traz é enorme.
Ignorar os sentimentos, passar por cima das sensações, é lugar comum. Mas o conflito gerado por tal situação, é causador de incompreensão, intolerância e muitas vezes doença física ou mental.
Não temos tempo para resignificar as experiencias e assim, vamos nos perdendo de nós mesmos!
Não seja um prisioneiro do seu passado: foi só uma lição, não uma sentença de vida!
Miriam
11 999898686
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