GUAÇATONGA – Parte II
Na medicina tradicional e em pesquisas científicas, o uso demonstrou a importância dos extratos das folhas da C. sylvestris em picadas de insetos (PANIZZA, 1997), ação neutralizadora das atividades hemorrágica de venenos de cobras (BORGES et al., 2001) e neuromuscular do veneno de Bothrops jararacuçu (OSHIMA-FRANCO et al., 2005; CAVALCANTE, 2009).
Como ação cicatrizante (SCAVONE et al., 1979; ALONSO, 2004; LORENZI e MATOS, 2008; SOUZA, 2010; DE CAMPOS et al., 2015; ALVES et al., 2016), no herpes labial (CURY, 2005), anti-inflamatória e cicatrizante (PIERRI, 2013), ação antimicrobiana (GÜNTZEL, 2008; GONÇALVES, 2012; BENTO, 2013; CAVALHEIRO et al, 2016).
Ainda, com o efeito antiulcerogênico (BASILE et al., 1990; DOS SANTOS, 2008; FIALHO et al., 2010; AMENI, 2015); atividade gastroprotetora e anti-inflamatória (ESTEVES et al., 2005; CASTRO, 2016), analgésica e anti-inflamatória (RUPPELT et al., 1991); redução do nível de triglicérides (WERLE, et al. 2009; DARABAS, 2009; AMENI e GORNIÁK, 2010), potencial antioxidante (PRIETO, 2012; BENELLI et al., 2013; BRANT et al., 2014).
C. sylvestris (guaçatonga), embora com diversas atividades biológicas, interessantes efeitos citotóxicos e com uma possível potencial antitumoral (ITOKAWA, 1988; FERREIRA, 2006; SILVA et al., 2008; FELIPE et al, 2014; BOU et al, 2015), estudos clínicos são necessários para a avaliação da atividade antitumoral que comprovem a sua eficácia terapêutica (SILVA, 2016).
Efeito antiúlcera gástrica e cicatrizante
Com base no uso tradicional e nos estudos apontados na literatura a C. sylvestris possui diversas atividades biológicas/farmacológicas e destacam-se neste levantamento as suas propriedades cicatrizantes em lesões de pele (SCAVONE, 1979; ALONSO, 2004; CURY, 2005; LORENZI e MATOS, 2008; SOUZA, 2010; DE CAMPOS et al., 2015; ALVES et al., 2016).
Estudos mostram que uso tópico da C. sylvestris apresentam uma tendência para acelerar e promover a cicatrização (ALVES et al., 2016) e uma pesquisa mais recente verificou-se o potencial terapêutico da C. sylvestris e confirmou as indicações terapêuticas populares, entre elas, o poder cicatrizante (MARTELLI et al., 2018).
Destaca-se a atividade antiúlcera gástrica onde o extrato da C. sylvestris apresentou uma proteção gástrica (BASILE et al., 1990; ESTEVES et al., 2005; DOS SANTOS, 2008; FIALLHO et al., 2010; AMENI, 2015). Estudos em ratos mostraram que o efeito gastroprotetor acelerou o processo de cicatrização em lesões gástricas e que suas folhas possuíam atividade antiulcerativa, comparados ao medicamento Lansoprazol (AMENI, 2015).
Texto : Linete Maria Menzenga Haraguchi. Haraguchi
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Farmacêutica/Biomédica , especialista em educação em saúde pública, homeopatia e fitoterapia clínica e mestre em ciências/saúde coletiva (UNIFESP).
.Aguardem o próximo Boletim
Saudações Verdes e até a próxima planta.
Gratidão,
@lineteharaguchi
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