Pare por um instante e reflita. Pode valer a pena!
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado. E amar. E amar-se. Ter esperança, qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportas sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renuncias a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.
Por Lya Luft
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