Agir Comportamento

VOLTANDO DE FÉRIAS

Voltando de férias

Esse ano, decidi tirar férias mais longas.

Como sou pessoa física, se não trabalho, não ganho, mas mesmo assim, decidi que este ano seria diferente.

Interrompi o trabalho de consultório, no final de semana que antecedia o Natal e estou voltando nesta semana, dia 8/1.

Chegando em São Paulo, fui me arrumar para o retorno ao trabalho: cabeleireiro, manicure. Coisas básicas de mulher.

Desta vez, o verão esta a toda: mais de 30 graus celsius diariamente. Um sol lindo, mas muito calor.

Estava com um vestido florido. Entrando no cabeleireiro: me perguntam se estou de férias. Respondo que sim, mas que já voltei a trabalhar.

Quem perguntou, olha-me com expressão surpresa e diz:

– Mas se você já esta trabalhando, como esta de férias?

-Eu continuo de férias, e espero conseguir manter esta sensação e estado de espirito o ano inteiro!

-Como assim?

-É isso mesmo, pretendo continuar de férias dos aborrecimentos, tristezas e de tudo aquilo que me chateia e não posso fazer nada. O que posso fazer é tentar manter a leveza na alma e ter gratidão por aquilo que posso viver a cada instante.

As incertezas continuam ai, as duvidas também, mas tentar manter minha alma de férias, deixar para me preocupar com o que surgir a cada momento, me proteger do que não tem solução. Isso não significa ficar alheia, mas sim, buscar em cada situação, o que for possível para levar a vida da forma mais leve possível

Meu pedido de ano novo foi, ser grata pelo que sou, e a experiencia de férias externa e interna, é o que mais quero. Vou exercitar ficar de férias por todo ano, dentro do que for possível.

Qualquer esclarecimento sobre a questão, é só me procurar.

Bom ano a todos.

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Miriam Halpern

Miriam Halpern

Miriam Halpern, Psicóloga, mãe e avó. Hobby preferido, viajar e conhecer o modo de vida de outros países e culturas.
Fiz psicologia, já com os 3 filhos em casa. Fui mãe tempo integral durante 8 anos, ate que, estimulada por problemas domésticos (o filho do meio nasceu
deficiente auditivo), procurei me profissionalizar em escutar e ajudar famílias que passavam pelo mesmo que eu. Desde então não parei de estudar e trabalhar.
Após o curso de psicologia, fiz formação em Psicanálise na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, instituição ligada a International Psychoanalitical Association de Londres, da qual sou membro efetivo e
docente.
Não satisfeita, fiz mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento, na Universidade Mackenzie, pois queria me familiarizar com o Desenvolvimento Humano e nas relações inicias que nos constitui como humanos.
Hoje, mais tranquila, quero dividir minhas experiências, contar e ouvir.

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