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VIVENDO E APRENDENDO: QUANDO A TEORIA NÃO BATE COM A PRATICA…O QUE FAZER?

Estava de férias, viajando. Fui ver e viver a experiencia possível do que teria sido o povo Inca.

Civilização organizada, evoluída para o tempo em que viveu no Peru. Cusco, a capital do Império Inca, onde ficamos por mais tempo.

 Passeando e conhecendo o que foi possível em 1 semana, estando em um observatório astronômico Inca, me dou conta que o mais provável é que seus conhecimentos vinham da observação.

A reverência a natureza, esta por todo lado. A possibilidade de aprender com a experiencia, e assim, construir casas, observatórios…o que diz a vida, o dia a dia, as estações do ano e como aproveitar melhor as estações do ano e o sol para a agricultura.

O mistério permanece, do porquê a cidade de Machu Picchu foi abandonada.

E a variedade de línguas que lá se escuta: francês, alemão, russo, japonês, sueco, e outras tantas que não pude identificar, por falta de conhecimento. A língua falada pelos Incas é Quechua. De uma sonoridade diferente para mim. Muitos habitantes de Cusco mantem a língua original.

Pessoas de todas a idades, andam por ali, buscando algo. O que tanto procuramos?

Saímos do Brasil, já com boa parte do roteiro resolvido, onde e quando…na tentativa de organizar bem os dias de viagem, busquei o que me pareceu serem, os passeios interessantes, estudei o assunto, li e reli muitas vezes. Busquei na internet informações sobre as dificuldade e possibilidades de cada lugar a visitar! Fazer este tipo de pesquisa me da muito prazer e alegria.

Chegamos direto de São Paulo para Cusco, que fica a altura de 3400 m acima do nível do mar. Primeiro desafio foi a adaptação à altitude.

Passeios daqui, visitas acolá e o cansaço da intensidade foi se instalando, ate que chegamos ao último passeio: Montanhas Coloridas a 5200m de altitude, sendo 6 km de caminhada e subida. Na véspera, me dei conta da angústia que sentia pois pensava na proposta e se daria conta. Estava assustada com tamanha empreitada…Parei, pensei e decidi abrir mão !! Parecia excessivo para mim! Ao tomar a decisão de não ir, a angústia que sentia desapareceu. Pude então me dar conta que o que estou buscando neste momento da vida, é conhecer coisas novas, mas o melhor de tudo foi a paz de espírito que veio junto com a decisão tomada!

Ficar em paz, sentir conforto interior, não há nada melhor.

Uma teoria pode ser maravilhosa, mas se não serve na prática, que utilidade tem? E se a teoria não esta de acordo com a pratica, o que devo fazer? Mudar a prática a experiencia, não pode ser apenas para provar que uma teoria é boa. Devo sim, mudar a teoria para que ela esteja de acordo com a prática.

Teoricamente, as Montanhas Coloridas devem ser lindas, mas minha experiencia prática, disse-me que era excessivo para o momento de vida: então, tomei uma decisão diferente que combinava melhor com a experiencia do momento! A hipótese, o desejo de ir a 5200m, foram modificadas e trocadas pelo bem-estar e a paz de espírito que senti na prática. Naquele dia fui dormir feliz, pois além de tudo não iria precisar acordar as 4,00hs da manhã, nem enfrentar um frio de 4 graus!


Miriam

mhalperng@gmail.com

11 999898686









Miriam

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Miriam

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Miriam Halpern

Miriam Halpern

Miriam Halpern, Psicóloga, mãe e avó. Hobby preferido, viajar e conhecer o modo de vida de outros países e culturas.
Fiz psicologia, já com os 3 filhos em casa. Fui mãe tempo integral durante 8 anos, ate que, estimulada por problemas domésticos (o filho do meio nasceu
deficiente auditivo), procurei me profissionalizar em escutar e ajudar famílias que passavam pelo mesmo que eu. Desde então não parei de estudar e trabalhar.
Após o curso de psicologia, fiz formação em Psicanálise na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, instituição ligada a International Psychoanalitical Association de Londres, da qual sou membro efetivo e
docente.
Não satisfeita, fiz mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento, na Universidade Mackenzie, pois queria me familiarizar com o Desenvolvimento Humano e nas relações inicias que nos constitui como humanos.
Hoje, mais tranquila, quero dividir minhas experiências, contar e ouvir.

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