PROJETO: “ARCA DE NÃO É
Nosso amigo, Helder Girolamo Scantamburlo , preocupado com a preservação do Meio Ambiente idealizou um projeto que resumimos abaixo para apreciação de vocês.
O nome do Projeto “Arca de Não é” é mais que uma alusão à passagem bíblica na qual é dada a Noé uma missão importantíssima: preservar a vida existente na Terra e que foi cumprido segundo a bíblia, reunindo-se numa arca um casal de cada espécie animal. A decorrência positiva dessa história foi, como se sabe, a continuidade da vida. Se um dia, foi importante preservar a vida na terra, sem dúvida alguma, essa necessidade persiste até hoje, embora muita gente ainda não tenha consciência disso.
Portanto, revendo-se os conceitos sobre a vida no Planeta Terra, a alusão à arca de Noé aterrissa milagrosamente na versão das Sementes, pois dentro das mesmas se engendram todos os ciclos vitais necessários para a continuidade das espécies humana e animal. Cabe a todos nós, olharmos para as sementes que dia após dia, segundo após segundo, são descartadas aleatoriamente sobre cestos de resíduos misturados, e que causam a quebra do ciclo da vida, para que atenhamos à sua possível continuidade dentro dos sistemas micro e macro biológico, evidenciando deste modo, a preservação dos seres vivos, portanto da Mãe Terra.
O projeto “Arca de Não é”, pretende levar à população a conscientização quanto à capacidade de preservação da biodiversidade das nossas matas, constantemente ameaçadas pelo chamado progresso, no que tange aos empreendimentos econômicos, quer sejam do agronegócio, quer sejam da monocultura. Portanto, onde o cidadão é apenas um mero espectador. Se Noé, personagem bíblico salvou a humanidade através da construção da gigantesca barca que pudesse abrigar um casal de cada espécie animal, hoje, em pleno século XXI, as sociedades necessitam urgentemente abarcar a ideia da sobrevivência deste grandioso lar chamado Planeta Terra, concretizando-se a partir de pequenos gestos durante o seu dia a dia, como o não descartar das sementes de frutas consumidas, podendo reintroduzi-las novamente ao seu ciclo natural de vida. Observa-se que ao longo dos séculos, a vida nas cidades grandes foi afastando as pessoas da natureza e até a bem pouco tempo atrás, esse tema efetivamente não causava nenhum incômodo, ao menos nos países em desenvolvimento. O projeto “Arca de Não é” pretende não apenas discursar, mas sim, mostrar que muito se pode fazer efetivamente, a partir das potencialidades que existem entre o cidadão e o seu próprio meio.
Objetivos
- Incentivar a prática de armazenamento das sementes de plantas consumidas no dia a dia (tomate, laranja, limão, abóbora, maça. Goiaba, etc.), para dispersão em espaços públicos.
- Possibilitar o intercâmbio de mudas e sementes vindas de diversas partes do país;
- Cultivar mudas de várias espécies de plantas (frutíferas, medicinais, ornamentais, etc.) da flora nacional, principalmente as espécies raras e ameaçadas de extinção;
- Favorecer o cultivo de hortaliças para o consumo da própria escola e também da comunidade;
- Conhecer o conceito de PANC’s (plantas comestíveis não convencionais), bem como o conceito de plantas ruderais. • Aprender a confeccionar composteiras e minhocários;
- Incentivar o cultivo de plantas de várias espécies em vasos, quintais, calçadas, praças, etc.;
- Conhecer técnicas de cultivo não convencionais, como em quintais, praças e até mesmo vasos; • Conhecer a técnica de Masanobu Fukuoka sobre nendo-dango ou seed balls;
- Estimular a curiosidade para identificação de plantas em seu bairro.
- Compor um mapa com a localização de espécies e pesquisar sua aplicação, se alimentícia, medicinal ou mesmo ornamental;
- Possibilitar sempre que possível, a degustação para que as pessoas conheçam os diferentes sabores das frutas nativas, já que habitualmente, só se conhecem aquelas nas quais são embutidos os interesses comerciais (laranja, banana, melão, etc.);
- Elaborar discussões sobre a importância da diversificação da matriz alimentar;
- Sensibilizar os grupos quanto às relações existentes entre o povo e suas riquezas naturais quanto à sua valorização;
- Conhecer e reconhecer o conceito de Permacultura Urbana;
- Facilitar a prática da interdisciplinaridade e temais transversais no currículo escolar, bem como o resgate de conhecimentos populares sobre o nome de plantas que deixaram de ser vistas ou estão ameaçadas;
- Praticar a segurança alimentar, através da disponibilização de nutrientes pouco conhecidos ou mesmo inexistentes no mercado.
Contamos com sua participação individual e coletiva
Helder Girolamo Scantamburlo
Tenho especial interesse em questões ambientais e sociais.
Secretário Executivo do Espaço de Formação Assessoria e Documentação
Autor do Projeto Arca de Não É de educação ambiental que estimula e incentiva o interesse pela preservação da biodiversidade tendo como base fundamental o intercâmbio de sementes e mudas de espécies nativas.
Facebook Projeto Arca de Não É.
Celular: 11 96201-3716 – Oi
E-mail: heldergisc@hotmail.com
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