Durante a vida, vamos colecionando vários ditos populares, mas é preciso parar e pensar um pouco sobre eles.
Afinal, nem sempre somos capazes de ver o que se passa. Quando digo “ver”, estou pensando em enxergar e entender o que acontece.
Alias, a questão da realidade é relativa: será que o que vejo é o mesmo que você vê? Como posso saber se a visão que tenho e o conhecimento sobre os objetos são os mesmos? Supostamente vemos o mesmo amarelo, azul ou verde. Mas é certo que sim?
Pensando sobre: Querer, é poder?
Certamente para chegar a poder, primeiro, preciso querer. Só que nem sempre consigo alcançar aquilo que quero. Mesmo querendo com muita vontade! Afirmação duvidosa.
E a questão da escuta? Complicado, pois cada um, escuta e entende o que ouve, com seu repertorio de vida e experiencias.
O significado das palavras e o conteúdo inserido em cada comunicação, estimula a subjetividade e pertinência pessoal. Comunicar-se é uma arte! A incerteza de saber se estou sendo ouvida e entendida, é sempre presente.
Estamos em uma época, que cada vez mais nos comunicamos por mensagens eletrônicas, que prescinde da musicalidade e entonação que frequentemente é o que dá significado ao que queremos dizer.
Assim, fica claro, que a presença é o que dá o significado e pertinência a quem fala e a quem escuta. E permite a troca necessária para o entendimento humano.
A presença real de cada um, a singularidade de cada fala, a expressão possível em cada gesto, faz a diferença na compreensão que podemos ter de cada pessoa com suas características e intensões.
A imagem não substitui a experiencia tridimensional viva, sentir o calor e o aroma característico de cada um é importante e necessário para uma interação pessoal e afetiva.
Até a próxima publicação!
Miriam
11 999898686
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