É uma árvore primitiva (família Ginkgoaceae), uma espécie muito antiga, nativa da China e Japão.
Empregada na Medicina Tradicional Chinesa há séculos (sementes) e mais recentemente na Medicina Ocidental (folhas). É cultivada no Sul do país e nas regiões temperadas do Globo.
Curiosamente é uma planta que sobreviveu às explosões atômicas no Japão (1945) e considerada símbolo de paz e longevidade. A parte utilizada são as folhas e o medicamento fitoterápico é muito utilizado no mundo e o seu extrato padronizado de Ginkgo biloba (Egb) é muito pesquisado para vertigens resultantes de distúrbios circulatórios, distúrbios circulatórios periféricos como cãibras, como auxiliar na cognição, entre outros.
Principais classes químicas: ginkgoflavonóides (quercetina, kaempferol, isorhamnetina) e terpenolactonas (bilobalídeos, ginkgolídeos).
Algumas formas farmacêuticas: cápsula e comprimido revestido contendo extrato padronizado (extrato seco das folhas secas).
Fitoterápico é contraindicado para menores de 12 anos, grávidas e em amamentação, pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia aos componentes do fitoterápico. Pacientes com coagulopatias ou em uso de anticoagulantes e antiplaquetários devem ser cuidadosamente monitorados. O uso do medicamento deve ser suspenso pelo menos três dias antes de procedimentos cirúrgicos e deve ser evitado em pacientes que apresentam crises convulsivas.
Alguns Efeitos adversos: podem ocorrer distúrbios gastrointestinal, cefaleia, reações alérgicas cutâneas, sangramento como por exemplo, no pós operatório. Interações medicamentosas com anticoagulantes, antiplaquetários, agentes trombolíticos podendo aumentar o risco de hemorragias. Quando associados aos inibidores de recaptação de serotonina (sertralina) pode aumentar o risco de síndrome serotoninérgica, pode causar hipertensão arterial com alguns diuréticos, diminuir a ação de anticonvulsivantes (fenitoína) e como um dos efeitos colaterais a possível alteração dos níveis de açúcar no sangue.
Diante disso é necessário e aconselhável um acompanhamento adequado do paciente que faz uso desse medicamento.
Fitoterápico somente sob prescrição médica. Consulte monografia e referências referente ao assunto em pauta.
Linete Haraguchi
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Farmacêutica/Biomédica , especialista em educação em saúde pública, homeopatia e fitoterapia clínica e mestre em ciências/saúde coletiva (UNIFESP). Coordenou o curso de plantas medicinais e de fitoterapia da UMAPAZ de 2009-2017.
.Aguardem o próximo Boletim
Saudações Verdes e até a próxima planta.
Gratidão,
@lineteharaguchi
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