Comportamento

“EU QUE ME AGUENTE COMIGO, E COM OS COMIGOS DE MIM” **

** Fernando Pessoa

                                                                   

Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 — Lisboa, 30 de novembro de 1935) foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português.

Pensador da natureza humana.
Ao ler a frase que dá título a este artigo, me faz pensar que, as várias facetas de nós mesmos, são surpreendentes e impactantes. Nem sempre agradáveis em se reconhecer.

Mas há salvação!!!!!

A situação restritiva que estamos vivendo, trouxe a necessidade e sabedoria em buscar contentamento e simplicidade.

Como assim?

A diversão em olhar o que temos, traz surpresa.                                                  

Dar vida a objetos esquecidos, pode trazer satisfação.

Perceber que podemos viver com muito menos e assim, valorizar quem somos e estar com nossos vários “comigos” sem a preocupação de julgamentos ou a necessidade em “parecer bem”.

Podendo transformar-se em uma prazerosa descoberta e assim ter sensação de contentamento.

Estar contente em ser como é, ou estar navegando por mares de incerteza e mesmo assim, manter uma certa calma e paciência (apesar de não estar fácil). Dar-se conta que apesar de tudo, continuamos a navegação.

Ficar restrito, assustado com a epidemia. Fazer o possível em tocar a vida da melhor forma possível.

Ser simplesmente humano, falível, cometer erros, mas também acertos. Ser dubio, ter conflitos, muitas vezes sem saber o que fazer.

E o que fazer quando não sabemos o que fazer?

Estar em confusão?

O melhor é esperar, que algo surja e fique mais claro. O simples fluir da vida, pode trazer respostas e soluções.

Fazer nada. Aguardar, afinal é o que temos feito ultimamente.

Perceber-se vivo, e o contentamento que isso pode trazer.

Simplesmente!

Até a próxima publicação!
Miriam
mhalperng@gmail.com
11 999898686

Miriam Halpern

Miriam Halpern

Miriam Halpern, Psicóloga, mãe e avó. Hobby preferido, viajar e conhecer o modo de vida de outros países e culturas.
Fiz psicologia, já com os 3 filhos em casa. Fui mãe tempo integral durante 8 anos, ate que, estimulada por problemas domésticos (o filho do meio nasceu
deficiente auditivo), procurei me profissionalizar em escutar e ajudar famílias que passavam pelo mesmo que eu. Desde então não parei de estudar e trabalhar.
Após o curso de psicologia, fiz formação em Psicanálise na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, instituição ligada a International Psychoanalitical Association de Londres, da qual sou membro efetivo e
docente.
Não satisfeita, fiz mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento, na Universidade Mackenzie, pois queria me familiarizar com o Desenvolvimento Humano e nas relações inicias que nos constitui como humanos.
Hoje, mais tranquila, quero dividir minhas experiências, contar e ouvir.

2 comentários

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  • Miriam, na ultima frase do seu texto vc resumiu tudo: o contentamento de estarmos vivos. Gratidão por termos uma vida. Estamos sempre tão no modo automático que nao valorizamos essa dádiva que é estar vivo!!!!!

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