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COISAS DA VIDA

Pela manhã, lendo alguma coisa que nem sei onde, vejo uma frase que me fez sentido:

“Você é maior do que o aquilo que te aborrece”.

Ontem, fiquei chateada, por perceber coisas que não tinha clareza e que sem esperar, se iluminaram e fez sentido. Caiu a ficha.

Estava triste comigo, mas decidida a não perder o sono. Dormi, acordei melhor e li a frase do começo do texto e uma força veio de dentro de mim e fui fazer minhas coisas.

Bom humor é um dos bens maiores que quero preservar, pois para encarar a vida real, é preciso uma certa alegria de viver.

Conheço uma história, onde uma mãe, diante de problemas sérios de saúde na família, decide encarar os fatos e ir à luta. Muitas vezes, a tentação de sentir-se infeliz, e vítima de um destino difícil, é tentador.

Junto a vitimicidade, vem a amargura, tristeza e a dificuldade de olhar para o aprendizado que traz o desafio do inesperado. É uma ilusão, achar que será socorrida. Cada um tem suas dores, e como as sente, é particular e intransferível.

Poder manter a capacidade de se surpreender com as experiencias, com o desconhecido, assusta.

Talvez possa trazer o contato com a força pessoal, e capacidade interna de ação e reflexão.

Junto a descoberta de força e capacidade, vem a responsabilidade das escolhas.

Aliás, toda escolha implica em responsabilidade. Mesmo a escolha de não fazer escolha alguma, é uma atitude responsável! O não fazer é uma escolha. O fazer também.

Ter propriedade de si, de suas características, preferencias e decisões, são atitudes de reconhecimento e responsabilidade.

A questão é reconhecer preferencias, qualidades, dificuldades e limitações. Com honestidade e saber que, felizmente, estamos sempre em transformação e que a “reforma” só acaba junto, com o viver.

Esta é a beleza da vida.

Sempre é tempo de mudança, reconhecimento e reformulação.

Até a próxima publicação!

Miriam

mhalperng@gmail.com

11 999898686

Miriam Halpern

Miriam Halpern

Miriam Halpern, Psicóloga, mãe e avó. Hobby preferido, viajar e conhecer o modo de vida de outros países e culturas.
Fiz psicologia, já com os 3 filhos em casa. Fui mãe tempo integral durante 8 anos, ate que, estimulada por problemas domésticos (o filho do meio nasceu
deficiente auditivo), procurei me profissionalizar em escutar e ajudar famílias que passavam pelo mesmo que eu. Desde então não parei de estudar e trabalhar.
Após o curso de psicologia, fiz formação em Psicanálise na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, instituição ligada a International Psychoanalitical Association de Londres, da qual sou membro efetivo e
docente.
Não satisfeita, fiz mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento, na Universidade Mackenzie, pois queria me familiarizar com o Desenvolvimento Humano e nas relações inicias que nos constitui como humanos.
Hoje, mais tranquila, quero dividir minhas experiências, contar e ouvir.

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