Ah! O Amor….
Ainda hoje, casar é meta de muitos jovens. Entendo por casamento, viver junto com alguém, dividir alegrias e angustias. Ter um companheiro(a).
Percebo que apesar das facilidades tecnológicas que possam ajudar as pessoas que se encontrem, as carências nem sempre são satisfeitas.
A maior parte, atribui ao outro, a razão da dificuldade em encontrar um par para seguir a vida.
Noto também, que o pavor em “casar”, pode vir da prisão interior que cada um vive, com suas crenças e certezas.
Dividir a vida, não significa perda de identidade nem se tornar alguém que vive buscando preencher as expectativas do outro.
Cada um tem seus vazios e é um erro comum, buscar no outro sua própria completude.
Certamente, viver em família, traz implícito a necessidade de acomodação de desejos, renuncia de alguns sonhos, mas nem por isso, necessita que se abra mão de particularidades e interesses. Cada um traz em si, uma personalidade única e peculiar.
Cabe a cada um, reconhecer-se e buscar a fidelidade pessoal dentro da sua vida. Buscar conforto dentro de si e assim poder relacionar-se.
Namorar a si mesmo é o passo inicial necessário para poder namorar alguém. Só é possível confiar em ser amado, quando puder reconhecer o amor próprio.
Canta-se o amor em verso e prosa, mas sentir e reconhecer o amor, implica em poder se amar. Um amor generoso, para si e para os outros.
Um amor gostoso, que aqueça o coração e traga a sensação de conforto e paz.
Até o próximo encontro
Miriam
mhalperng@gmail.com
11 999898686
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