Estava em uma roda de amigos e a conversa girava sobre alimentação.
Alguns falando da dificuldade em emagrecer e manter o peso e outros, “ensinando” como deve ser feito uma educação alimentar e manutenção!
Tudo isso ao redor de uma mesa de café da manhã especial de aniversario de um deles. Cheia de quitutes!
Particularmente, desde que me entendo por gente, cuidei do corpo: ginastica, ballet ate uma certa idade. Muito cedo, comecei a cuidar da mente também.
Mais velha, já com filhos, em luta com a balança. Faço controle alimentar e procuro não ir muito além de um certo limite que reconheço como tolerável! Passou dali restrição alimentar, exercícios e cuidados!
Acontece que fico cansada de privações, pois gosto de um bom prato. Tenho uma amiga, que diz que o prato que mais gosta, é o prato cheio!!!!!!
Enfim, múltiplas possibilidades e facetas. Personalidade diversas, umas de natureza mais comilonas. Gourmet.
Outras nem tanto que entendem a alimentação como necessária para a vida, e, a usa apenas como combustível.
Sou do primeiro tipo, gourmet/comilona! Aprecio os pratos que são gostosos, para mim, obvio.
Voltando há roda de amigos, tentava explicar que cada um tem uma natureza, e que esta, é difícil mudar. Algumas (naturezas), nascem conosco, outras, se cultiva no ambiente em que crescemos. Tornam-se característica pessoais.
Percebo que entre os amigos, um deles bem racional, não entende que nem sempre é possível mudar certas coisas. Acha que se existem teorias e técnicas para alteração de hábitos, nada mais simples e certo em usá-los, afinal, querer é poder! Será mesmo?
A partir deste fato corriqueiro e despretensioso, pensei em como é difícil enxergar diferenças.
Uma pessoa
que vive e segue a racionalidade, não vai poder entender e aceitar o diferente!
Não compreende! Razão acima de tudo.
Entendo que questionar dogmas, nem sempre é confortável ou possível, pois isso
leva a um questionar das próprias convicções.
Aceitar que o outro tem outro caminho, outras escolhas nem sempre significa confronto: apenas diferenças!
Percebi que falar o que penso, ou colocar minha experiencia pessoal, apenas como ilustração, traria divergências.
Naquele momento, fez-se necessário aceitar que cada um pensa de um jeito e vivemos buscando nossos pares. Com que podemos ter afinidades.
Se pudesse, seria linda como Giselle Bundchen! Por mais que quero, nunca poderei chegar a tal fato!!!
Mesmo assim, continuo na luta, tentando me manter aceitável, e perceber que o que é bom pra mim, nem sempre é bom para o outro!
O problema é quem acha que o que é bom para si é bom para todos!
Tem coisa mais chata que gente “bem intencionada” que não aceita o diferente?
Afinal, só está “querendo o seu bem…”?!
Até a próxima publicação!
Miriam
11 999898686
Comentar