A medicina ortomolecular é uma terapia da normalização metabólica e tem como objetivo principal o restabelecimento do equilíbrio orgânico através da utilização de agentes antioxidantes, visando à neutralização da ação deletéria dos radicais livres presentes no corpo humano. Essa terapia antioxidante reduz os radicais livres aplicando minerais e oligoelementos aminoácidos-quelatos e vitaminas.
Os radicais livres são átomos ou grupos de átomos muito instáveis e reativos, que por apresentarem um número ímpar de elétrons (elétron desemparelhado) na sua órbita externa, tornam-se ávidos para se combinarem com qualquer substância existente nas proximidades, na tentativa de recuperar a sua estabilidade química. Alguns são produzidos por reações indispensáveis, tais como as reações metabólicas e enzimáticas, porém, quando gerados descontroladamente podem danificar proteínas, lipídios e ácidos nucleados, ocasionando uma série de doenças.
Os radicais livres são importantes para a realização de diversas reações endógenas, sendo deletérios somente quando gerados descontroladamente.
Na atualidade, as doenças oriundas das ações dos radicais livres tem merecido destaque e interesse por parte de inúmeros pesquisadores.
Diversos trabalhos relacionam os radicais livres como o câncer.
Terapia com antioxidantes
Além das enzimas, as vitaminas e os minerais (incluindo principalmente os micro-minerais, ou oligoelementos) são as principais substâncias antioxidantes que o organismo dispõe para neutralizar as reações dos radicais livres. Fatores ambientais, álcool, fumo, estresse e consumo excessivo de alimentos industrializados contribuem para o não aproveitamento destes nutrientes, ocasionando uma baixa absorção e baixa biodisponibilidade dos mesmos. A reposição externa destes nutrientes, principalmente dos minerais, depara com um inconveniente: a sua baixa absorção. O aumento da administração para tentar compensar a baixa absorção pode torná-los tóxicos para o aparelho digestivo, gerando os conhecidos efeitos colaterais dos sais de ferro, magnésio, entre outros.
Com o objetivo de reduzir as perdas decorrentes da alta eliminação e baixa absorção de alguns minerais, passou-se a administrar estes referidos minerais sob a forma de quelatos. O mineral sob a forma quelata com aminoácidos não sofre ionização no processo digestivo, sendo prontamente absorvido, atingindo mais facilmente os mecanismos que permitam sua distribuição e utilização.
Ao serem metabolizados, geram produtos 100% nutricionais, não liberando radicais indesejáveis, tais como sulfatos, cloretos, carbonatos ou glucomatos.
A toxidade dos minerais (amioácidos quelatos) é substancialmente menor que os minerais comuns, não-quelatos.
A terapêutica ortomolecular se baseia no suprimento de micronutrientes essências ao funcionamento do organismo, em concentrações que garantam a absorção adequada das vitaminas e minerais, evitando a formação de radicais livres.
Os minerais e os microminerais (oligoelementos) são amplamente utilizados em medicina ortomolecular. A diferença básica entre eles é que os minerais existem em quantidades maiores no organismo, e os oligoelementos estão presentes em concentrações bem mais baixas nos líquidos e nos tecidos, muitas vezes apenas como traços. Não obstante, apesar da sua pequena concentração, muitos destes são de grande importância para o funcionamento normal do organismo.
Os principais minerais são o cálcio, o magnésio, o fósforo, o potássio, o ferro, o sódio, o enxofre, o cloro e o iodo; sendo que os quatro últimos não são comumente usados na medicina ortomolecular, salvo em situações especiais.
Os microminerais são o zinco, o cobre, o manganês, o cromo, o selênio, o molibdênio, o flúor, o cobalto; sendo que os três últimos usados muito raramente pela medicina ortomolecular.
A utilização destes elementos sob a forma de minerais aminoácidos quelatos reduz seus efeitos colaterais e facilita sua absorção.
A importância dos nutrientes minerais tem sido revelada com maior clareza nos últimos trinta anos. Muitos deles eram considerados somente como elementos tóxicos.
Hoje, o papel dos minerais, sejam eles macrominerais (cálcio, magnésio, fósforo, potássio, etc.) ou microminerais (ferro, zinco, cobre, iodo, selênio, manganês, etc), é reconhecido como fundamental para todas as áreas de interesse da prática médica e na nutrição em geral.
Texto extraído do livro:
CUIDE DE VOCÊ E TENHA MAIS QUALIDADE DE VIDA – VOL. I
AUTOR: Rômulo B. Rodrigues
EDITORA: CLUBE DE AUTORES
2ª EDIÇÃO – 2017
Código de Barras: 2000844909130
ISBN: 1230000197765
Boa Tarde
Gostaria de conversar com o Sr Romulo sobre oligoelementos
TFA
Marcus
Boa tarde Marcus! Desculpe-nos pela demora em responder. Tivemos uns problemas técnicos! Desculpe!
Como o Rômulo é um grande colaborador de nosso site, eu não sei ainda se ele autoriza o envio do celular dele (vou perguntar a ele). Se você não se incomodar, pode passar o numero de seu telefone e peço a ele te ligar.
Não consegui falar com ele hoje, mas se autorizar, eu te passo depois o contato dele!
Abraço e obrigado por participar do site. Você é da área de terapias?
Abraço,
Pedro Domingues
(11) 9 9843-0827