Já a algumas semanas, venho refletindo. E como escrever sobre as ideias.
Uma, é a questão de forma e conteúdo. Vejo o mundo perder-se na forma das questões, e assim, deixar de examinar a urgência dos conteúdos, como a fome, miséria.
Outra, é estar aprisionado em experiencia conhecida, e a insistência em permanecer nas lembranças; e assim, não promover mudanças.
Certas coisas e atitudes, não cabem em nossos dias.
Pensar sobre o que é importante, e na responsabilidade das decisões e atitudes torna-se urgente.
Não consigo chegar a escolher, o que privilegiar. Além de assuntos delicados e como pô-los em palavra escrita.
Hoje, caminhando, decido que o melhor mesmo é compartilhar, que estou sem palavras, diante a tudo que estamos tendo que olhar.
Sei que a distração das compras, trabalho, cinemas, shows, encontros ou viagens, preenchem um espaço.
Diante de tantas incertezas, fez-se necessário parar, sentir a vida da forma que se apresenta. Sem ter muito com que se distrair e assim, permitir um afastar da real situação.
Series e filmes de tv… não dão mais!
Que situação!
Relembro os textos que escrevi no começo da pandemia, cheio de boas ideias e intenções, mas certamente sem imaginar, que isso se prolongaria desta forma.
Todos estamos cansados, chateados.
Estamos calados diante de tanta desinformação e incerteza.
Calados em ver, que apesar do avanço tecnológico, a natureza predomina sempre.
Estamos em uma catástrofe.
O Brasil é um país rico em recursos naturais, cheio de água e terra em abundância.
Não temos terremotos, tufões nem maremotos, por enquanto!
A tendencia a diminuir a gravidade das situações, esta presente no repertorio da humanidade desde sempre!
Muitas vezes, nosso equipamento cognitivo e mental, não possui condições suficientes para administrar, e, processar tudo isso.
Capacidade em prever o que nos espera…quem tem?
Estou sem saber o que dizer.
Ficar com a limitação, tem sido o possível.
E assim, vamos indo, pois voltar, não dá. O tempo segue, e com ele, acrescentando cada experiencia que estamos vivendo.
Sem saber bem, para onde vamos!
Até a próxima publicação
Miriam
11 999898686
Texto sensacional! Uma bel reflexão sobre nossos tempos atuais e o que vira? quem sabe? Ninguém tem essa capacidade de prever como bem diz no texto.
Pois é Pedro…
Nós, homens, a única espécie que sabe de sua finitude: seria melhor se cada um desse um pouco de si, para melhorar a condição dos menos favorecidos.
Mas que exemplo temos, enquanto sociedade?
Olhar a realidade que nos rodeia e quem sabe nossos netos terão algo melhor, mais humanos.
Animais jamais fariam o que o ser humano faz!
Enfim…muita paciência….
Agradeço seus comentários.
Ate breve