Planta da Família Compositae (Asteraceae – anteriormente), conhecida como Equinácea, flor-roxa-cônica, originária da América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e cultivada no Brasil para fins medicinais e ornamentais.
Parte utilizada: raiz e rizomas e propaga-se por sementes e cultivada em solos bem drenados e sol.
Principais compostos: derivados do ácido cafeico como o ácido chicórico; óleos voláteis; fenilpropanoides; polissacarídeos, sesquiterpenos.
Algumas indicações terapêuticas e uso tradicional: Preventivo e coadjuvante no tratamento dos sintomas do resfriado comum e gripes. Tem propriedades imunoestimulante e como antiinflmatório. O uso tradicional pelos índios americanos remonta séculos e entre seus usos, para problemas respiratórios.
Formas de uso podemos citar: uso oral – extrato seco, raiz seca pulverizada (comprimidos ou em cápsulas vegetais); tintura, extrato aquoso.
Contra indicações: o fitoterápico não deve ser administrado em pacientes com doenças autoimunes, diabetes, tuberculose, pacientes em uso de imunossupressores. Contraindicado: crianças, grávidas e pacientes com histórico de hipersensibilidade aos componentes do fitoterápico.
Venda sob prescrição médica. Evitar uso por mais que 8 semanas sucessivas.
Efeitos adversos: pode causar febre, distúrbios gastrointestinais, reações alérgicas, prurido, dermatite e agravamento de quadros asmáticos.
Fitoterápicos por terem características químicas definidas, devem ser observados os critérios farmacocinéticos de administração, dose e mecanismos de ação.
Linete Haraguchi
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Farmacêutica/Biomédica , especialista em educação em saúde pública, homeopatia e fitoterapia clínica e mestre em ciências/saúde coletiva (UNIFESP). Coordenou o curso de plantas medicinais e de fitoterapia da UMAPAZ de 2009-2017.
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