Voltei ontem de férias.
Fiquei 12 dias no interior de São Paulo, sossegada, segura, com a família! Estava uma delícia! Tempo bom, calor gostoso e a noite, temperatura agradável.
Passei 2 dias na capital paulista e sai novamente em viagem, com minha filha: fomos conhecer o Espírito Santo, Vitoria. Tudo correu muito bem, tempo ótimo. Vitoria tem o apelido de Ventória, pois a “brisa” do mar é bem intensa. Passeamos o que foi possível, e encerramos a viagem almoçando no Hotel Senac Ilha do Boi. Vista da baia da ilha de Vitoria sensacional.
Saímos de lá, passamos em nosso hotel para pegar nossas malas, e direto ao aeroporto.
Tudo indo bem, voo tranquilo, previsão de chegada a São Paulo, 18.15hs.
Ai que começou o perereco: chovia torrencialmente na cidade e fizemos hora, voando sobre o litoral. O comandante nos avisa que a visibilidade está prejudicada em Congonhas e que devemos aterrissar as 18,45hs.
Fico apreensiva! Decolar é tranquilo para mim, mas confesso que na aterrisagem…fico um tanto tensa.
Coração dispara, novo comunicado do piloto: Vai tentar descer, mas se for difícil, arremetemos e vamos para Viracopos.
Nisso o avião está em meio a tempestade, raio pra todo lado, avião balança, turbulência…e recordo o acidente do avião da TAM que saiu da pista e todos morreram!!! Tudo passa pela minha cabeça em uma fração de segundos. Alias, tudo acontece em segundos…
Que angústia, que medo, coração aperta! Fomos em direção a Viracopos e em alguns minutos estamos aterrissando, felizmente! Ufa! Os passageiros aplaudem o comandante Mauro, piloto do voo.
Nós humanos deveríamos aprender, que toda vez, quando algo dá certo, agradecer e dar o devido reconhecimento a quem nos proporciona o melhor de si. Só que nem sempre é assim. Já repararam que noticia boa não sai na primeira página do jornal? Por acaso, casal feliz e harmonioso é notícia? Porque será que somos capturados por noticias ruins?
Pois é… sempre que o avião pousa, quando viajo, tenho vontade de aplaudir o piloto, afinal, dirigir aquele “ônibus que voa”, ao menos para mim, é coisa do outro mundo! E nem nos damos conta do risco que é ficar pendurado no céu, dentro daquela lata!!!!!!!!!
De qualquer forma, tudo ficou bem, cheguei em casa após 6 horas de viagem, e fui dormir agradecida ao comandante Mauro que nos trouxe de Vitoria a salvo! E mais uma experiencia onde novamente sobrevivi, pois estar vivo é um perigo constate. Seja atravessando a rua, tomando banho ou voando no verão.
Percebi e espero não esquecer, que no verão, o melhor é voar no horário do almoço. Geralmente final de tarde chove muito.
E lembrar que o necessário nem sempre é o suficiente!
Escolhi horário de voo confortável, aeroporto mais perto. Tudo planejado com cuidado, sem saber se daria certo. Mas nem sempre as coisas saem como o planejado. Planejar é uma construção hipotética. Uma necessidade de organização. Mas nem sempre o Necessário, é o Suficiente.
Pode ser uma tentativa, mas não a garantia de que tudo dará certo!
Até a próxima publicação!
Miriam
11 999898686
Adorei! 2020 começou a todo vapor, né? Sorte a nossa de podermos contar com seus textos maravilhosos!
Agradeço Beth!!!!!!
Descansei mas já estou pensando na próxima!!!
Beijos
Miriam amei o seu texto. Pura verdade, planejamento é importante, mas imprevistos acontecem. Viver é isso aí .
Imagino os momentos de terror que vocês passaram! Ainda bem que tudo correu bem !
Todos nós já tivemos em algum momento que lidar com situações de pânico. É nessas ocasiões que tomamos consciência, como você diz “viver é perigoso”. Mas o importante é o saldo positivo que fica. A gratidão pela vida, que transforma o que temos em suficiente. É assim que conduzo a minha vida hoje.
Nilza querida!
Agradeço seus comentários e fico feliz por você, em saber transformar cada experiencia difícil em soma no aprendizado da vida!
Beijos a você!