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O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER! E AQUELE QUE NÃO QUER ESCUTAR?

Durante a vida, vamos colecionando vários ditos populares, mas é preciso parar e pensar um pouco sobre eles.

Afinal, nem sempre somos capazes de ver o que se passa. Quando digo “ver”, estou pensando em enxergar e entender o que acontece.

Alias, a questão da realidade é relativa: será que o que vejo é o mesmo que você vê? Como posso saber se a visão que tenho e o conhecimento sobre os objetos são os mesmos? Supostamente vemos o mesmo amarelo, azul ou verde. Mas é certo que sim?

Pensando sobre: Querer, é poder?

Certamente para chegar a poder, primeiro, preciso querer. Só que nem sempre consigo alcançar aquilo que quero. Mesmo querendo com muita vontade! Afirmação duvidosa.

E a questão da escuta? Complicado, pois cada um, escuta e entende o que ouve, com seu repertorio de vida e experiencias.

O significado das palavras e o conteúdo inserido em cada comunicação, estimula a subjetividade e pertinência pessoal.  Comunicar-se é uma arte! A incerteza de saber se estou sendo ouvida e entendida, é sempre presente.

Estamos em uma época, que cada vez mais nos comunicamos por mensagens eletrônicas, que prescinde da musicalidade e entonação que frequentemente é o que dá significado ao que queremos dizer.

Assim, fica claro, que a presença é o que dá o significado e pertinência a quem fala e a quem escuta. E permite a troca necessária para o entendimento humano.

A presença real de cada um, a singularidade de cada fala, a expressão possível em cada gesto, faz a diferença na compreensão que podemos ter de cada pessoa com suas características e intensões.

A imagem não substitui a experiencia tridimensional viva, sentir o calor e o aroma característico de cada um é importante e necessário para uma interação pessoal e afetiva.

Até a próxima publicação!

Miriam

mhalperng@gmail.com

11 999898686

Miriam Halpern

Miriam Halpern

Miriam Halpern, Psicóloga, mãe e avó. Hobby preferido, viajar e conhecer o modo de vida de outros países e culturas.
Fiz psicologia, já com os 3 filhos em casa. Fui mãe tempo integral durante 8 anos, ate que, estimulada por problemas domésticos (o filho do meio nasceu
deficiente auditivo), procurei me profissionalizar em escutar e ajudar famílias que passavam pelo mesmo que eu. Desde então não parei de estudar e trabalhar.
Após o curso de psicologia, fiz formação em Psicanálise na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, instituição ligada a International Psychoanalitical Association de Londres, da qual sou membro efetivo e
docente.
Não satisfeita, fiz mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento, na Universidade Mackenzie, pois queria me familiarizar com o Desenvolvimento Humano e nas relações inicias que nos constitui como humanos.
Hoje, mais tranquila, quero dividir minhas experiências, contar e ouvir.

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