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4 DICAS PARA AQUIETAR OS PENSAMENTOS

Existe inúmeras ferramentas para  impedir que o pensamento excessivo e a insegurança tomem conta de você.

O primeiro e mais importante passo é perceber que você tem esse problema e decidir fazer algo sobre isso. Sem essa escolha, nenhum método vai ser de grande ajuda, porque justamente… Você vai pensar demais e acabar duvidando desse método.

Então admita, pensar demais faz mal para você. Insegurança constante rouba sua energia e, assim, te impede de viver uma vida plena. Esses vícios são parte da constituição humana, até os milionários tem de lidar com isso; e vícios vão nos acompanhar até o fim da vida. Decida sempre os combater e nunca desista.

Há  ” Três cérebros ”  que se unem para o aparecimento do  pensamento excessivo e a  insegurança

Temos três cérebros dentro do nosso crânio.

O cérebro réptilé responsável por todas as funções anatômicas e as emoções mais básicas.

O cérebro límbico” é responsável por emoções e interações sociais. Em grande parte, ele cria a mente subconsciente.

E por fim o cérebro racional”, no qual nossa mente consciente reside. Sua linguagem são:  linguagem propriamente dita ,as  palavras,as  abstrações e os símbolos.

Um sistema defeituoso de feedback entre os três cérebros resulta numa conversa consigo defeituosa. Vamos dar um exemplo

 Seu “cérebro réptil ”  encontra a cortisona (o hormônio do estresse) nas suas veias e manda o sinal: “Caramba, alguma coisa tá muito errada com a gente. Cuidado”.

Esse sinal agita o cérebro límbico e gera emoções de medo e ansiedade. Essas emoções atingem sua mente consciente e você diz para si mesmo: “Eu não tô bem. Eu tô com medo disso. Eu não vou conseguir e tudo vai desmoronar”.

Essas palavras geram ainda mais emoções negativas, e elas fazem com que mais hormônio do estresse seja produzido…

Isso é maluquice. Não é jeito de se levar a vida.

Se você quer inverter  esta  situação, você precisa de “empregar” sua mente consciente. Aqui estão maneiras muito eficazes:

Diário

Palavras, a linguagem estruturada em um ambiente natural para o seu cérebro racional. É o seu território, não da sua mente subconsciente.

Converse consigo no papel, não dentro da sua cabeça. Na sua cabeça, você leva uma surra do seu subconsciente antes de começar. Cada troca de palavras emite” zilhões ” de sinais no seu cérebro. Você reage a eles ao invés de agir. Você se torna presa fácil dos seus hábitos péssimos de pensamento: ……..“Você não vale nada. Sim, eu sou imprestável.. Olha agora você é ainda mais imprestável…”.

Um pensamento leva a outro em um loop de hábitos; e você quase não consegue processar essas palavras conscientemente.

Entre nessa briga com  o papel  como seu aliado , e percebera que  agora tudo parece ridiculamente fácil. Os argumentos do seu subconsciente são fracos e estúpidos. Você agora pode conversar “racionalmente” com as suas emoções.

Mantra

Vença a disputa na sua cabeça com um mantra. Não se coloque pra baixo por meio de insultos. Se alguém desconhecido dirigisse essas palavras, você ficaria profundamente ofendido e insultado (“imprestável de m****”, “bos**”, “babaca”, “fracassado”, “idiota”).

Seja tão irracional quanto seu cérebro emocional. Se recuse as conversar usando esses termos. Sempre que a insegurança chegar, responda com uma frase de efeito. Junte isso com uma música chiclete e cante isso várias vezes na sua cabeça.

Meu favorito é do Les Brown – “É possível”.

Se recuse a entrar em qualquer diálogo improdutivo consigo. Use os xingamentos que o seu subconsciente faz como gatilhos para o seu mantra:

“Você é um fracasso”.

“É possível, é possível, é possível, é possível!”.

“Você não consegue”.

“É possível, é possível, é possível, é possível!”.

“Isso vai acabar mal pra você”.

“É possível, é possível, é possível, é possível!”.

“Você não sabe nem por onde começar, seu idiota patético”.

“É possível, é possível, é possível, é possível!”.

Meditação

Apesar da meditação não resolver sozinha seu problema deauto conversa, vai  pelo menos te deixar mais consciente do que está acontecendo dentro da sua cabeça.

Reconhecer pensamentos pulando na sua cabeça enquanto não se submete a um deles ,te dará o poder de caminhar entre o impulso e o estímulo durante as ações normais do cotidiano. Você precisa dessa base para que você consiga fazer alguma coisa com os seus pensamentos. Se você não percebe que eles existem, mas responde a eles de maneira habitual; eles sempre vão gerar os mesmos impulsos autodestrutivos, pois isso é uma resposta à sua mente consciente.

Manter um diário tem um efeito parecido com a meditação, pois há um aumento de consciência, apesar de ser fácil a meditação pode ser feita em curtos períodos de tempo e praticamente em qualquer lugar.

Faça Ações Pequenas

Examinar sua auto conversa é apenas metade do trabalho. Para realmente fugir do pensamento excessivo você precisa agir com mais frequência.

Você funciona no infinitivo: Crença – Pensamento – Ação – Loop de Feedback.

A maneira mais fácil de afetar esse sistema é tomando atitudes. Uma pessoa normal tem pouco ou nenhum controle sobre seus pensamentos ,  e menos controle ainda sobre suas crenças.

Se você quer se exercitar, comece com apenas uma reflexão. Se você quer ler mais, leia um paragrafo. Se você quer se tornar um escritor, escreva uma frase. Se você quer poupar mais dinheiro, guarde o primeiro dólar. E procure fazer essas ações com consistência  e perseverança ao longo dos dias.

Cada vez que você faz uma ação como essas, seu feedback muda e afeta suas crenças e pensamentos. E, o mais importante é que cada segundo dedicado a isso não é gasto com o pensamento excessivo. Não é possível que você fique pensando demais e tome uma atitude ao mesmo tempo. Com cada ação pequena você vai tirando o espaço que  o pensamento excessivo tomava na sua mente.

Não se preocupe se suas ações são pequenas. Elas vão se tornar maiores com o tempo. Essa é a lei da vida.  O Efeito Composto

Pedro José Domingues

Pedro José Domingues

Minha caminhada sempre foi na área de exatas. Sempre tive interesse em conhecer mais profundamente “como as coisas funcionam” e assim acabei indo para a Engenharia. Me formei pela FEI (1986) em Eletrônica no início da informática no Brasil – Reserva de Mercado – para quem conhece (hoje em dia conhecida como TI – Tecnologia da Informação).

Passei por diversas e excelentes empresas, trabalhando desde desenvolvimento de produtos e participando de grandes projetos dentro da área e sempre com grande curiosidade na área de Humanas, o que me fez decidir por uma pós graduação em Gestão de TI, onde diminuiria a parte técnica e lidava mais com pessoas e processos (relações de tecnologia com o comportamento humano). Depois de tantos anos estudando, agora é o momento máximo, onde esta interação com tecnologia está mais presente e de onde tirarei minhas inspirações para os textos que aqui apresentarei: reflexões sobre a revolução digital e o futuro de tudo!

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