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VIDA E SAÚDE SÃO INSEPARÁVEIS. UMA REFLEXÃO SOBRE A LONGEVIDADE

É intuitivamente óbvio que Vida e Saúde são inseparáveis. O que interessa à Saúde deve fazer parte de qualquer conceituação de Qualidade de Vida. Principalmente para os idosos. Saúde é uma dimensão muito importante para a qualidade de vida dos idosos.

 

Ter boa saúde é um fator determinante de boa qualidade de vida para os mais velhos

 

A longevidade trouxe alterações nos padrões de saúde de todos os países, com aumento da prevalência das condições crônicas, mudando, assim, o perfil de morbi-mortalidade. Nessa situação de prevalência aumentada de doenças crônicas, o principal objetivo das condutas e políticas de saúde não é mais a cura e, sim, a manutenção de boa qualidade de vida. Nos dias de hoje, os resultados das condutas e tratamentos devem ser avaliados através de variáveis subjetivas, que incorporem as percepções dos indivíduos em relação a seu bem-estar ( fonte Alleyne GAO, 2001).

Assim, a longevidade trouxe uma preocupação crescente entre os profissionais de saúde, bem como entre os leigos, de que o objetivo último da medicina e do cuidado em saúde não pode ser, simplesmente, a cura da doença e a prevenção da morte (Nordenfelt, 1994).

 

Vários fatores têm contribuído para essa preocupação. Um muito importante é o progresso tecnológico da medicina. Muitas vezes, a tecnologia usada em Unidades de Terapia Intensiva tem possibilitado salvar, ou, pelo menos, prolongar inúmeras vidas, que, antes, sem tal tecnologia, chegariam ao fim. Mas, a vida que tem sido prolongada pode, em muitos casos, ser uma vida com muita dor e incapacidade, ou uma vida destituída de dignidade (Nordenfelt, 1994).

 

 

Um pensamento traz muito polemica …….

“Devemos perguntar-nos: precisamos manter a vida a qualquer custo?” ……. pois  “Os pacientes querem viver, não meramente sobreviver” (McDowell; Newell, 1996).

 

A tecnologia é desejada e desejável e tem o seu lugar; quão importante tem sido, para melhorar a vida de tantos doentes. Mas, naquelas pessoas que estão vivendo o que pode ser considerado os seus últimos dias, o uso de tecnologia sofisticada, mantenedora da vida, muitas vezes coloca em risco a manutenção de uma boa qualidade de vida. Temos de garantir a boa qualidade de nossa morte.

 

Prover cuidado de máxima tecnologia, não significa assegurar uma vida com boa qualidade, em muitos casos. É preciso levar dignidade aos dias finais. Mais que viver a mais, as pessoas precisam e desejam ser cercadas de carinho e atenção, precisam e desejam ser amadas, precisam e desejam ser respeitadas quanto à sua autonomia e sofrer o menos possível, pois a vida tem de ser digna.

 

Não podemos esquecer-nos que saúde é apenas um dos aspectos da vida. Mesmo quando a integridade corporal está comprometida, a vida pode ser de ótima qualidade. Todos encontramos indivíduos que nos surpreendem com sua satisfação e alegria de viver, sua serenidade, seu senso de controle pessoal, seu estado de espírito, sua vontade de viver, sua competência comportamental, sua auto-estima, sua inserção familiar e social, sua maneira de encarar a vida, o sentido que deram às suas vidas, o significado que suas vidas representam para os outros e que, por outro lado, não estão íntegros do ponto de vista corporal (Alleyne GAO, 2001).

Leia mais em:
 ALLEYNE GAO. Health and the quality of life. Rev Panam Salud Publica / Pan Am J Public Health. 2001;9(1):1-6.
MCDOWELL I, NEWELL C. The theoretical and technical foundations of health measurement. In: McDowell I, Newell C. Measuring Health. A guide to rating scales and questionnaires. 2nd ed. New York: Oxford University Press, 1996. p.10-46.
NORDENFELT L. Introduction. In: Nordenfelt L, editor. Concepts and Measurement of Quality of Life in Health Care. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers; 1994. p.1-15.

Tradicionalmente, o atendimento médico era focalizado no diagnóstico e tratamento e o resultado era medido através de indicadores objetivos: morbidade e mortalidade. Nessas últimas décadas, este enfoque tem mudado e o resultado das condutas médicas tem sido avaliado, também, através de variáveis subjetivas, que incorporam as percepções dos pacientes em relação ao seu bem-estar e à sua qualidade de vida.

Fala-se de vida e de qualidade! O dono da vida deve ter participação ativa na avaliação do que é melhor e mais significativo para ele; o dono da vida é quem define o padrão de qualidade

Esse assunto é longo e precisamos mais  algumas postagens  para  esclarecer melhor  alguns aspectos.

Até breve!

Fonte : http://www.portaldoenvelhecimento.com/acervo/pforum/eqvspp4.htm. Qualidade de vida na velhice Sérgio Márcio Pacheco Paschoal

 

Glória Cristina Porto Coelho

Glória Cristina Porto Coelho

Eu, Glória, nasci aqui nesta cidade (São Paulo), que muitos dizem caótica, mas que me acolhe tão bem. Sinto-me honrada por ter meus pais como companheiros, nesta viagem aqui na terra, pessoas sábias que do seu modo me ensinaram a ética e valores que trago comigo até hoje. Com eles aprendi o que é a verdadeira compaixão e entendi a necessidade da colaboração entre as pessoas e o gosto pela terra, pela natureza, pelas plantas e pelo trabalho.
Escolhi estudar Farmácia-Bioquímica sem mesmo saber que ela me levaria na trilha do autoconhecimento, pois a partir das indagações de como melhorar a saúde das pessoas que tanto gosto, descobri que aquilo que tinha nas mãos, apesar de ser uma ferramenta fantástica, “os medicamentos”, eles em algumas vezes não melhoravam as condições de bem-estar e harmonia do ser humano. Foi então que iniciei a busca pelo link oculto entre o científico e o "sentir”, e descobri que há outras ferramentas que melhoraram as condições internas e psicológicas, que necessariamente não passam pelo medicamento, por isso cursei Homeopatia e Naturopatia, onde aprendi sobre aromaterapia, massagens, reiki, noções de cromoterapia e PNL, enfim, percebi mudanças internas e nos outros também. Aliando o trabalho em farmácia com manipulação, que transforma as matérias primas em medicamentos, com as orientações e palavras de conforto, fui apreendendo que a boa vontade em ajudar era a grande ferramenta para dar o start na melhora das pessoas.
O encantamento foi tanto que me especializei em Acupuntura e Fitoterapia, tudo na busca de recursos para o bem-estar do ser humano.
Estudei biologia molecular e me deparei com as verdades da física quântica, a energia do ambiente, enfim tudo se interliga - a ciência, o sentir, as energias.
Percebo que há inúmeras gavetas, portas, “chaves e fechaduras” e elos que acessam a vida dentro de mim, me tornando consciente do meu presente e do meu viver. Sei que posso aliar estas ferramentas e me tornar uma mestre em minha própria vida. Cada vez mais me apaixono por todas estas ferramentas disponíveis que posso utilizar no meu dia a dia.
Estou certa de que quero e sou capaz de passar algumas dicas para vocês, referente à jornada que busca apenas tão somente um bem viver.
Obrigada, muito obrigada sempre!

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